GPA integra Coalizão Empresarial pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas: confira relatos de mulheres inspiradoras
GPA integra Coalizão Empresarial pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas: confira relatos de mulheres inspiradoras
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10/03/2020
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Em 2019, aderimos à Coalizão Empresarial pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas. A iniciativa, coordenada pelo Instituto Avon e pela ONU Mulheres com o apoio técnico da Fundação Dom Cabral, tem como objetivo engajar os(as) líderes do setor privado e garantir o compromisso voluntário pelo fim da violência contra mulheres e meninas.
No mês de março, em que comemoramos o Dia Internacional da Mulher, a Coalizão lançou a campanha #HistoriasMudamHistorias. Por meio dela, a Coalizão incentiva um movimento de apoio e união ao compartilhar histórias inspiradoras de mulheres que mudaram e ainda mudam a vida de outras pessoas. Confira os relatos:
Adriana Reis, professora
Adrianinha, como ela é conhecida, é de Califórnia, cidade com apenas 8 mil habitantes, no Paraná. Formada em Letras, com especialização em Psicopedagogia e Educação Especial, Adriana criou o projeto “Empoderar, o papel da escola no enfrentamento à violência doméstica”, que passou a fazer parte do programa de saúde na escola, da Secretaria de Estado da Educação.
Adriana conseguiu implementar esse projeto na escola em quer trabalha, orientando professores e funcionários para colocar tudo em prática. Assim, fez uma cidade inteira se envolver no enfrentamento à violência doméstica.
Ganhadora do Prêmio Viva 2019, na categoria Revendedora Avon, a educadora escolheu a poesia, o conto, o cordel e a música para incentivar jovens, desde o 6º ano do Ensino Fundamental até o Ensino Médio, a debaterem criticamente o machismo e o feminicídio.
Incentivados pela professora, 300 deles organizaram a Marcha pela Mulher, no dia 8 de março de 2019. Juntos e acolhidos pela cidade, em vez de celebrarem o Dia das Mulheres, denunciaram o crescimento da violência contra elas.
Hoje, quando um aluno vive ou presencia violência não se silencia. “Ele sente que pode se abrir e contar conosco para o melhor encaminhamento e solução da questão”.
Mafoane Odara, ativista
Mafoane vem de uma família de ativistas e, aos dois anos, foi morar em Angola com sua família no meio da guerra civil. Seu pai foi convidado para uma missão da ONU para reconstruir o país depois de um processo de descolonização.
Na adolescência, viu na fundação de grêmios uma oportunidade para lutar por suas crenças e, ao optar por uma carreira, escolheu a psicologia: “Fazer as perguntas certas ajuda as pessoas a encontrar suas respostas”.
Sua missão de vida é reduzir desigualdades. Um trabalho dividido em três frentes: Maternidade, Violência contra Mulheres e Meninas e Mulheres na Política.
O que ela diz: “Entre ser executiva em uma multinacional e ser mãe, eu escolhi as duas coisas. Luto pra que outras mulheres possam fazer a mesma escolha”.
No enfrentamento da Violência contra Mulheres e Meninas, seu trabalho vai desde a formação de profissionais, passando pela articulação da rede de proteção às mulheres até a coordenação da Coalização Empresarial. Em Mulheres na Política, a batalha é para termos mais mulheres em cargos do legislativo e executivo.
“Vivo os direitos humanos desde que eu nasci, e o que mais me honra, na minha trajetória, não é o que eu faço, mas é como eu faço. Fico feliz de ser reconhecida como uma construtora de pontes sempre em busca de respeito, cuidado e aproximação com pessoas que pensam muito diferente de mim”, conta Mafoane.
Marta Vieira da Sila, jogadora
Na Copa do Mundo Feminina de Futebol, Marta tornou-se a primeira pessoa a marcar gols em cinco mundiais, com o seu batom e seu imenso sorriso. Ao comemorar o pênalti que garantiu esse marco, apontou para o símbolo de igualdade de gênero em sua chuteira. Mais uma vez, a Rainha do Futebol, como é conhecida, mostrava que, sim, futebol é para meninas, e elas devem ser tratadas com igualdade.
Nascida em Dois Riachos, em Alagoas, ela tem origem humilde e foi criada pela mãe e a avó. Começou a jogar no juvenil aos 13 anos e estreou na categoria profissional aos 14, transformando o futebol em plataforma de superação e luta contra a opressão.
Durante sua trajetória, foi eleita a melhor jogadora do mundo por seis vezes pela FIFA.
“O futebol feminino depende de vocês para sobreviver. Pensem nisso, valorizem mais. Chorem no começo para sorrir no fim”, diz Marta, que é embaixadora da ONU Mulheres.
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