O desmatamento e a conversão de vegetação nativa aumentam as emissões de gases de efeito estufa, que contribuem para desencadear eventos climáticos extremos.

Esses eventos desestabilizam os ecossistemas e ameaçam a sobrevivência da humanidade, em especial de povos indígenas, populações tradicionais e mais vulneráveis, além de impactar as atividades econômicas.

Por isso, identificamos como um dos temas prioritários para a gestão da sustentabilidade do nosso negócio, por meio do desenvolvimento das cadeias da carne bovina e do óleo de palma.

Desde 2012, trabalhamos continuamente no desenvolvimento de políticas e processos de homologação e monitoramento de nossos(as) fornecedores(as), atuando em conjunto com parceiros(as), governos, instituições fiscalizadoras e entidades da sociedade civil organizada na implementação e evolução de melhores práticas socioambientais nesse tema.

Conscientes de nosso papel no fornecimento de alimentos com segurança alimentar, rastreabilidade e garantia de bem-estar animal, determinamos compromissos e diretrizes em nossa Política de Bem-estar Animal para direcionar nossa operação sobre as relações existentes entre nós e os(as) fornecedores(as) nas cadeias de ovos, frangos, bovinos e suínos, com condições obrigatórias para o abastecimento.

Nossa atuação se estrutura em quatro pilares:


1. Estruturação de processos que garantam o abastecimento e rastreabilidade em todas as lojas do Grupo;
2. Engajamento da cadeia de fornecedores(as) com incentivo à produção sustentável;
3. Sensibilização dos(as) consumidores(as) para entendimento do consumo mais consciente e incentivo à escolha desses produtos;
4. Articulação setorial para fortalecer legislações e/ou regulamentações relacionadas aos processos produtivos.

Os nossos compromissos estão orientados pelas normas e legislações vigentes, bem como pelas cinco liberdades dos animais definidas pela Farm Animal Welfare Comittee (FAWC) e nos domínios que envolvem o bem-estar dos animais, estabelecidos como:

1 – Livre da fome e da sede;

2 – Livre de desconforto;

3 – Livre de dor, lesão ou doença;

4 – Liberdade para expressar comportamento normal;

5 – Livre de medo e angústia.

O respeito aos direitos humanos em todas as cadeias de valor que envolvem as operações de fornecedores(as) e parceiros(as) comerciais é parte central da nossa estratégia de sustentabilidade. Cumprir essas diretrizes é, além de obrigatório, condição para o fornecimento de produtos à nossa empresa a e a manutenção de relações a longo prazo.

Todos os nossos compromissos com os direitos humanos são ancorados nos principais documentos da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e outras iniciativas da ONU, como Pacto Global, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Princípios Orientadores sobre Negócios e Direitos Humanos.

Contamos com a nossa Política de Direitos Humanos na Cadeia de Valor, que apresenta as diretrizes gerais e específicas em relação ao respeito aos direitos humanos e às condições de trabalho que nossos(as) fornecedores(as) e parceiros(as) comerciais devem seguir para assegurarmos uma oferta e um consumo mais conscientes.

Realizamos periodicamente auditorias de conformidade social, por meio de empresas terceiras, em fábricas que estão em locais de maior risco e vulnerabilidade de práticas trabalhistas, e em todos os produtos de nossas marcas próprias e exclusivas.

Além das auditorias, todos(as) os(as) nossos(as) potenciais fornecedores(as) e prestadores(as) de serviços passam por uma análise de homologação em que também é considerada uma análise da Lista Suja de Trabalho Escravo (lista oficial brasileira, divulgada pelo Ministério da Economia e do Trabalho) e de embargos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A presença nessas bases de dados significa a reprovação automática, não sendo permitido o fornecimento ou prestação de serviço ao GPA.

Somos signatários, desde 2005, do Pacto pela Erradicação do Trabalho Escravo. E, desde 2011, participamos do Programa da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), assumindo o compromisso de auditar e monitorar 100% da nossa cadeia de produtos têxteis.

O contínuo crescimento da demanda mundial de pescados tem produzido expressiva e alarmante pressão sobre os principais estoques pesqueiros do planeta, demandando e concentrando cada vez mais a captura de determinadas espécies, o que se reflete também nos hábitos de consumo.

Cientes desse cenário e buscando contribuir com a minimização desse impacto, nós do GPA adotamos algumas práticas na gestão de nossa cadeia, implementadas em todas as nossas unidades:

1. Procedimento para receber pescados frescos, que monitora a qualidade e o atendimento às legislações pelos(as) fornecedores(as) de pescados, avaliando critérios, como época de defeso, tamanho mínimo de captura e monitoramento do Registro Geral da Atividade Pesqueira – (RPG);

2. Não comercializamos nenhuma das mais de 470 espécies ameaçadas de extinção presentes na Portaria MMA 148/2022;

3. Estimulamos o consumo de espécies menos conhecidas (como saramonete, sororoca, olhete, catuá, olho-de-cão, cavala, carapau, pargo-rosa e xaréu) por meio da comunicação e conscientização de nossos(as) clientes para diversificar a procura, reduzindo assim o impacto concentrado em espécies mais demandadas.

O GPA tem como um de seus pilares o apoio ao(à) pequeno(a) fornecedor(a). Para isso, possui alguns programas que incentivam a entrada desses(as) fornecedores(as) em nossas lojas e fomentam suas produções – além de apoiar projetos de parceiros(as). Confira as principais iniciativas: